A criação de family offices está se tornando uma moda entre as famílias ricas. Embora os maiores escritórios administrem bilhões de dólares para magnatas como Jeff Bezos e Bill Gates, famílias com patrimônios menores também estão montando seus próprios escritórios ou recorrendo a multifamily offices, que atendem várias famílias. Hoje existem mais de 8.000 single-family offices no mundo, com expectativa de ultrapassar 10.000 até 2030. A forma como esses family offices alocam seu poder financeiro tem implicações profundas para empresas de praticamente todos os setores da economia americana, para a filantropia global e para a economia como um todo.

A inflação e os juros baixos têm levado as famílias ricas a buscar investimentos mais rentáveis, o que está impulsionando o crescimento dos family offices. Além disso, a gestão de patrimônio está se tornando mais complexa, com a inclusão de ativos alternativos, como inteligência artificial e data centers. Bancos e outras instituições estão disputando atender às demandas desses family offices, enquanto empreendedores e gestores de investimento tentam atrair uma fatia dessa riqueza. A tendência é que esses escritórios continuem a crescer e se tornem ainda mais influentes na economia.

Em termos práticos, a criação de family offices está mudando a forma como as empresas são financiadas e como os investimentos são feitos. Além disso, a gestão de patrimônio está se tornando mais personalizada, com a inclusão de serviços de planejamento sucessório e gestão de riscos. Com o crescimento dos family offices, é provável que vejamos mudanças significativas na forma como as empresas são geridas e como os investimentos são alocados.

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