A ISA Energia, em meio a um ambiente de mercado instável, recebeu uma recomendação positiva do banco JPMorgan, que passou de “venda” para “compra” e projetou uma alta de 20% até 2026. A ação ganhou status de compra, considerando a possibilidade de juros mais baixos e mudanças regulatórias benéficas. Com o preço-alvo atualizado para R$ 30, a empresa se mostra atrativa, apesar de alguns riscos e impasses, como a alavancagem financeira e a pressão vendedora relacionada à participação da Axia. Dentre os fatores relevantes de valorização, estão questões regulatórias, disputas judiciais e o ambiente macroeconômico, o que pode impactar positivamente o resultado da empresa.
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Essa recomendação opera no contexto de uma estratégia da ISA Energia de alongar a duração de seus fluxos de caixa por meio de crescimento orgânico e aquisições. A empresa se beneficiará de um cenário macroeconômico favorável, especialmente em relação à queda da Selic, que pode gerar um aumento de cerca de 3% no lucro por ação estimado para os anos de 2026 e 2027. Além disso, a negociação em andamento com o governo do Estado de São Paulo sobre custos de fundos de pensão também é um ponto positivo, que pode impactar entre 23% e 33% do VPL da empresa. Outra questão relevante é a possibilidade de ganhos relacionados a investimentos passados que não teriam sido remunerados de forma adequada. A estimativa é de que haja cerca de R$ 500 milhões em valor presente líquido associados a essas discussões. Por fim, há também a questão de alavancagem financeira da ISA Energia, estimada em aproximadamente quatro vezes a relação dívida líquida/Ebitda entre 2026 e 2029, o que pode representar limitações à flexibilidade financeira em determinados cenários.